domingo, 30 de setembro de 2012

SONHAR É PRECISO SONHAR É PRECISO


SONHAR É PRECISO SONHAR É PRECISO
Eu tive um sonho, um sonho desses que outros já sonharam e que parece não morrer nunca.  Sonhei que a igreja Reformada desses pais era menos egoísta e mais solidaria que havia engajamento com as questões sociais e que os nossos templos ociosos eram bem mais utilizados na semana na realização de projetos comunitários que visam resgatar a cidadania, promover inclusão social e combater as diversas formas de injustiça. Sonhei que o modelo de relacionamento comunitário da Trindade servia de modelo para as igrejas, pastores, lideres,  membros e congregados. Como consequência havia menos proselitismo, menos preocupação com o poder e mais preocupação com o caráter, mais humildade e menos vaidade, mais espiritualidade e menos ativismo religioso. Sonhei que o marketing e a publicidade davam lugar à oração e ao evangelismo pessoal, e que missão deixava de ser um tipo de status quo para ser simplesmente um compromisso de quem ama o Reino de Deus. Sonhei que desistíamos todos de submeter à igreja as leis de mercado por crermos simplesmente na eficácia do evangelho como suficiência de Deus no alicerce e transformação regeneradora dos pecadores moribundos. Sonhei que na igreja evangélica Reformada já não havia lugar para quem tenta massificar a fé, mercadejando o evangelho a preços promocionais inescrupulosos, ao mesmo tempo em que lucra com a valorização das “ações” do competitivo mercado religioso. Sonhei com o retorno da igreja as Escrituras numa caminhada gloriosa de redescoberta da espiritualidade bíblica, da missão integral, do relacionamento intimo com Deus, da sua vocação sublime, da ética e do testemunho de quem vive como sal da terra e luz do mundo. Sonhei que nesse contexto de despertamento espiritual a IPB redescobria suas origens doutrinarias reformada, sua experiência missionária Calvinista, e seu fervor espiritual Cristocentrico. Sonhei que continuávamos construindo templos sem, no entanto, s m perdermos de vista que a prioridade da igreja é missões. Sonhei então que as nossas ofertas anual de missões deixavam de ser anual para ser mensal e que as nossas ofertas para missões superavam os alvos de construção. Sonhei que já não membros inadimplentes ou infiéis nessa matéria. Sonhei que os pastores apascentavam-se mutuamente, que havia mais humildade entre todos e que nos tornávamos ensináveis, corrigíveis e conscientes das nossas fraquezas e pecados. Sonhei que as nossas igrejas eram mais cooperativas, servindo com dedicação e santidade. Sonhei ainda que era possível canalizar nossas energias, recursos e talentos para fortalecer a missão em vez dos nossos pequenos guetos religiosos e espaços de poder. Depois de sonhar com tudo isso, me dei conta de que na realidade eu não dormia, eu estava bem acordado, como bem acordado precisamos estar, a fim de que possamos construir uma nova página na nossa história de igreja que glorifique a Deus. Que o Senhor provoque em nós um inconformismo profundo nos nossos corações no anseio de vivenciarmos um novo tempo. Uma nova realidade. No amor de Cristo, Pb. João Batista de LimaDescrição: hospedagem de sites ilimitada

domingo, 1 de julho de 2012

Ditos difíceis de Jesus (1)


Por Augustus Nicodemus Lopes
Uma promessa enganosa? Mateus 10.23.
Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem.

Há diversos “ditos difíceis” de Jesus registrados nos Evangelhos, assim chamados porque o sentido deles nem sempre parece claro ou coerente à primeira vista. Eles têm desafiado a criatividade e a capacidade dos estudiosos por séculos. O fato de que estes ditos foram transmitidos pela Igreja Primitiva e estão hoje nos Evangelhos canônicos é prova de que os primeiros cristãos os consideravam autênticos, muito embora não os entendessem plenamente. Nesta postagem e outras que virão veremos alguns destes ditos.

O primeiro que gostaríamos de mencionar é Mateus 10.23. Estas palavras de Jesus foram pronunciadas aos doze apóstolos após haver-lhes determinado que fossem, de dois em dois, pregar nas vilas e cidades de Israel (ver Mt 10.1-6). O Senhor os instruiu sobre como deveriam levar a cabo a obra de evangelização dos judeus (Mt 10.7-15), advertiu-os quanto aos perigos que deveriam encontrar na jornada, especialmente as perseguições (Mt 10.16-22) e lhes fez esta exortação e promessa: “Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).

Este dito ou palavra do Senhor Jesus (sublinhado acima) é considerado difícil porque aparentemente se trata de uma profecia não cumprida, pois seus discípulos terminaram a missão (ver Lc 9.10) e a “vinda” do Filho do Homem não aconteceu. As palavras de Jesus parecem dar a entender que Ele esperava a manifestação plena do Reino de Deus durante a missão dos Doze em Israel, mas esta expectativa se frustrou.

Várias soluções têm sido dadas para esta passagem difícil. Reconhecemos que nenhuma delas explica de forma completa e satisfatória o sentido do que o Senhor Jesus quis dizer. Há, porém, algumas que são menos problemáticas, enquanto que outras são inaceitáveis.

1. Alguns estudiosos, sem compromisso com a inspiração, veracidade e autoridade da Bíblia, insinuam que estas palavras não foram realmente pronunciadas por Jesus, mas que foram compostas por seus discípulos e posteriormente atribuídas a Ele, quando o Evangelho de Mateus foi escrito. Os discípulos, após a morte e ressurreição de Jesus, estariam vivendo numa expectativa muito grande quanto à Sua segunda vinda, que consideravam iminente e próxima. E para justificar esta ansiedade fervorosa, atribuíram a promessa ao próprio Jesus, de que Ele retornaria ainda durante o tempo em que o Evangelho estava sendo pregado aos judeus, antes da destruição de Jerusalém. Entretanto, esta solução levanta problemas ainda maiores, especialmente quanto à confiabilidade da Bíblia e a honestidade e inteligência dos discípulos. Parece plausível que os discípulos tivessem criado uma mentira para justificar para si mesmos e para os demais cristãos a esperança iminente do retorno do Senhor? E se eles fizeram isto, porque mantiveram este dito falso e mentiroso no Evangelho, mesmo após a destruição de Jerusalém e o fim da missão judaica no século I? Eles estavam sendo perseguidos pelos judeus e pelos romanos. Seria suicídio intelectual manter no livro sagrado deles uma promessa do fundador da sua religião que claramente não havia se cumprido, especialmente se eles sabiam que Ele nunca falou estas palavras. Entretanto, este dito de Jesus está em todas as cópias do Evangelho de Mateus de que dispomos hoje. Ele foi mantido, mesmo sendo difícil, pela simples razão de que os discípulos sabiam que havia sido o próprio Senhor que o havia pronunciado.

2. Outros estudiosos críticos consideram o dito como sendo uma autêntica profecia de Jesus, porém equivocada. Acham que Jesus se enganou. Na opinião destes estudiosos – e entre eles estava o famoso teólogo, médico e músico alemão Albert Schweitzer – Jesus esperava realmente que através da missão dos doze apóstolos entre os judeus o Reino de Deus se manifestasse em toda sua plenitude, e que Ele fosse claramente manifestado por Deus como Filho de Deus e o Messias de Israel diante da nação, que o haveria de reconhecer e aceitar. Daí ter feito esta promessa aos discípulos. Quando os discípulos voltaram e o Reino não se manifestou, Jesus resolveu forçar a sua vinda encaminhando-se para Jerusalém, como Rei de Israel. Mas, conforme ensinou Schweitzer, foi rejeitado pelos líderes da nação, foi traído por Judas, abandonado pelos demais discípulos, e morreu crucificado, sem entender porque Deus o havia desamparado e por que a sua expectativa foi frustrada (“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27.46). Entretanto, esta solução, como a anterior, cria problemas graves, pois sugere que Jesus nada mais era que um profeta iludido com sua própria megalomania. A grande questão é por que os discípulos mantiveram este dito “equivocado” de Jesus no Evangelho, visto que só contribuiria para desacreditar a mensagem cristã? Além disto, como explicar que os discípulos continuaram a crer e a seguir a Jesus após uma prova tão evidente de que Ele havia se equivocado, e que, portanto, era um homem falível como qualquer outro?

3. Outros estudiosos consideram que a promessa de Jesus se cumpriu com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. A “vinda” do Filho do Homem teria sido o julgamento e juízo da nação de Israel pela rejeição do Messias. Jesus “veio” na pessoa dos exércitos romanos e assim cumprindo cabalmente a sua promessa. Ainda outra interpretação acha que a “vinda” aconteceu em Pentecostes. Estas respostas pelo menos partem do pressuposto que a Bíblia é inspirada e verdadeira, ao contrário das anteriores que admitem erros e enganos em Jesus e na Bíblia; porém, estas duas soluções não satisfazem plenamente. Uma das maiores dificuldades contra elas é o fato de que a expressão “a vinda do Filho do Homem” é usada em Mateus para se referir à segunda vinda de Cristo, em glória visível, a este mundo (veja Mt 24.27,37,39), bem como outras expressões similares, tais como “quando vier o Filho do Homem” (Mt 25.31). Interpretá-la como se referindo à destruição de Jerusalém ou Pentecostes é forçado.

4. Uma última interpretação entende que Jesus estava se referindo à missão mundial e futura de evangelizar os judeus, a qual ainda não se completou. A ida dos doze para pregar nas vilas de Israel apenas inaugurava esta missão, que continuou com Paulo e o moderno movimento missionário, e ainda não se concluiu. Em outras palavras, o que o Senhor quis dizer aos discípulos foi que a evangelização de Israel não se completaria antes do fim da era presente, que será marcada pela vinda do Filho do Homem. E que até lá haveriam perseguições. Algumas evidências fazem desta interpretação uma das menos complicadas:
No texto paralelo em Marcos o Senhor disse, “Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações” (13.10). Muito embora aqui o Senhor tenha incluído gentios e judeus, o princípio é claro: antes do fim do mundo, as nações – inclusive Israel – serão evangelizadas.

O próprio Mateus registrou algo similar: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (24:14).

O apóstolo Paulo mencionou ainda que “todo o Israel” seria salvo antes da consumação (Rm 11.25-27). Muito embora a interpretação desta passagem seja disputada por alguns, uma forte corrente reformada defende que se refere à conversão dos judeus antes da vinda do Senhor.

Se tomados juntos, estes versos ensinam que, antes da vinda do Senhor, a Igreja deverá ter anunciado o Evangelho a todas as nações, Israel inclusive. A passagem “difícil” de Mateus 10.23 é mais bem entendida assim. Naquela ocasião, o Senhor Jesus referiu-se somente a Israel, pois era este o contexto da comissão evangelizadora que ele deu aos doze.

Conforme a teologia reformada, há passagens na Bíblia que não são claras em si mesmas e nem igualmente claras a todos (Confissão de Fé de Westminster, 1.7). Os “ditos difíceis” de Jesus se enquadram nesta categoria. Portanto, mesmo entre reformados poderá haver diferença de interpretação quanto a eles. Entretanto, há interpretações aceitáveis e outras inaceitáveis. As primeiras partem da premissa que não há erro nas Escrituras, e que o dito é difícil por falta de conhecimento nosso, e também que nem sempre teremos respostas para todas as dificuldades da Bíblia. As interpretações inaceitáveis partem da premissa que a dificuldade pode ter sido criada por um erro de Jesus ou dos autores dos Evangelhos. Isto rejeitamos veementemente.

Fonte: [ O Tempora! O Mores! ] 

terça-feira, 5 de junho de 2012

1º Encontro de Homens e IBR Juntos em Caraúbas!

Texto base: Hebreus 13:1-17.

 O verdadeiro cristianismo exige que o cristão viva como tal em todos os lugares e esferas do existir humano, pois é deste modo que Cristo se projeta: a todos os lugares através do crente. Destarte, já não há mais hiatização entre o sagrado e o secular, o santo e o comum. Sob todas as direções do viver cristão é Cristo quem estará presente impelindo ou limitando as ações do crente.
Desde cedo se aprende que o Cristianismo deve ser muito mais do que uma religião. É a encarnação da vida e ministério de Jesus Cristo na Igreja (I Pe.4:15;Jo.20:21;). Vai além da visão de se viver como mártir; é testemunhar o amor de Cristo através das mãos que dão o pão, do falar que edifica a quem ouve ou a porta que se abre e recebe o desabrigado (Êx.23:11;Pv.14:21;Mt.25:40;Lc.14:13; Gl.2:20;Tg.1:21ss).
A bem da verdade, este mesmo Cristianismo ensinou que boas ações são vazias de significado se não forem o exercício da verdade interna no coração do crente (ICor. 13:1ss;Tg.1:26,27;2:1ss;IJo.3:17,18).
É com este pensamento que o autor da epístola aos Hebreus procura levar os seus leitores a viver a vida cristã. A conclusão desta epístola é uma exortação para que o crente manifeste, de modo prático, o rompimento com a velha vida e expresse o seu novo viver com Cristo em um relacionamento tanto interior quanto exterior, com o próximo. A exortação (13:22) parece-nos estar ligada ao testemunho que os cristão deveriam dar aos  incrédulos que em viagem a Jerusalém, não tinham onde se abrigar. Num primeiro momento, pode-se pensar que o capítulo treze é um texto isolado de significados, devido à mudança estilo-literária repentina. Mas, ao se ler o capítulo anterior (12:1-3), se descobre que o capítulo treze e o exercício daquela fé que só tem olhos para Cristo (IJo.4:20,21).O coração cristão é abraçado pelas raízes do Cristianismo de tal maneira que a sua cosmovisão acerca do mundo é esmaecida pela sua nova maneira de entender o mundo (Cl.3:1ss). É este novo viver em Cristo que naturalmente testemunha da fé cristã (Mt.5:14-16; II Co.2:15;3:2,3).
O Projeto Rumo ao Sertão vem desenvolvendo um trabalho que tem feito a diferença na Igreja Presbiteriana do Brasil trata-se de um sistema de apoio aos seus obreiros que estão a serviço de Deus nos campos e Igrejas plantadas pelo referido projeto. Graças a Deus eu tenho o prazer de poder fazer parte deste Projeto que vem realizando atividades como veremos a seguir:
IBR: INSTITUTO BÍBLICO DO RIO GRANDE DO NORTE
Alunos do IBR. São três turmas duas no Rio Grande do Norte e uma no Ceará. Duas dezenas de alunos na 1ª Extensão na cidade de Caraúbas – sede do projeto Rumo ao Sertão. O professor foi o missionário Pb. João Batista de Lima da cidade de Morada Nova no Ceará que ministrou a aula sobre (Eclesiologia). Esteve presente o Presidente do IBR missionário Presbítero Lusivan Holanda. 
Homens no Encontro, Palestra e Almoço
Foi realizado na cidade de Caraúbas no dia 02 de junho do corrente ano o 1º ENCONTRO DE HOMENS do projeto Rumo ao Sertão, que contou com o apoio da Federação do Trabalho Masculino do PROR e a presença do Secretário do Trabalho Masculino Rev. Alenilton de Andrade. Esteve presente o Secretário do Trabalho Masculino do Sínodo do Rio Grande do Norte Presbítero Antônio Inaldo.
Os palestrantes: Presbítero Esion Keber do Nascimento Silva (Presidente da Federação), Rev. Rosivan Maniçoba (Secretário de Apoio Pastoral) e Rev. Alenilton Andrade (Secretário do Trabalho Masculino). O evento foi um grande trabalho realizado pelos homens presbiterianos. Foram mais de setenta homens de várias cidades do Rio Grande do Norte e Ceará. Tivemos a presença de uma boa equipe da IPB em Assu/Rn, o Ver. Alberto acompanhado dos irmãos: Canindé,Pb. Paulo Henrique, Claudio e Celestino. De Morada Nova Ceará participaram o Pb. João Batista (Professor no IBR) e Cleudion, Reginaldo, Jesrael Lucas e Pb. Flavio. O próximo evento será no Ceará na cidade de Limoeiro do Norte no dia 23 de junho corrente. Parabenizamos Aos Reverendos:  Marcos Severo de Amorim, Djalma Bezerra e Giovanni Almeida que estão a frente do Projeto e apoiam aos Missionários dos campos de Rumo ao Sertão. Pb. João Batista de Lima.



domingo, 20 de maio de 2012

1 ano da IPB em Morada Nova



1 ano da IPB em Morada Nova
Nos dias 25 a 27 completa um ano de Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) em Morada Nova Ceará.  No dia 09 de fevereiro de 2011 chegamos nesta cidade para começarmos a plantação deste trabalho, eu minha esposa Eliuda Maria e nossos dois filhos, Jeiel Esdras e Jesrael Lucas. É claro que enfrentamos muitas dificuldades nesta caminhada, estamos completando 1 ano de muitos desafios e lutas, mais até aqui o Senhor nos ajudou.
Dizem que apenas os loucos falam consigo mesmo, correto?  Dizem, mas eu discordo. Lembra do salmista falando consigo na Escritura - "por que estás abatida, ó minh'alma?"? (Sl.42.5). Para o salmista era o contrário da loucura, era um exercício de manutenção da lucidez.
Muitas vezes eu estive assim também, pensativo e até pensando em parar por um tempo,
Não que haja algum arrependimento nesse processo, nenhum. Pelo menos não que eu lembre. Não quero dar a impressão que não cometi erro algum, porque é possível e provável que alguma coisa eu tenha feito de errado. Mas ao mesmo tempo eu creio que Deus conduziu a transição de modo tão perfeito, que eu não consigo imaginar algo contrario ao que esta acontecendo.

Eu não posso falar de modo genérico, porque desconheço a realidade de outras cidades e estados, mas noto grande diferença em termos de liberdade para trabalhar a partir dos pressupostos reformados. Infelizmente, eu já fiz um duplo esforço - o de lutar por um lugar para a perspectiva reformada, e então poder ensinar algo dela. Gastava-se mais energia até chegar ao ensino ou ministério propriamente dito. Em Morada Nova a experiência tem sido diferente: por haver um compromisso institucional com a cosmovisão reformada, o ministério tem "fluído" mais tranquilamente. Não "romantizo" a presbiteriana: a minha experiência foi desta maneira. Ao mesmo tempo, sei que é possível um pastor presbiteriano ter dificuldades para exercer o ministério reformado em alguma igreja com maior influência arminiana, pentecostal ou etc.
Além disso, cada igreja possui as suas lutas, então sempre há o que trabalhar, e a perfeição é inexistente deste lado do céu. Busco ainda outra diferença notável que é o grau de companheirismo e amizade entre os pastores não apenas da mesma igreja, mas do presbitério. Temos um relacionamento de companheirismo, posso citar alguns como por exemplo os reverendos Djalma, Marcos Severo Giovanni Almeida e o Presbitero Lusivan Holanda e Eduardo Paulo. Entre outros que conseguimos manter um relacionamento de verdadeiros companheiros ministerial.  Antes de vir para Morada Nova estivemos trabalhando na IPC Igreja Presbiteriana de Caraúbas, hoje pastoreada pelo rev. Giovanni Almeida.  Contamos com um numero de 11 membros e 14 congregados que já estão sendo discipulado para o batismo e profissão de fé.
É provável que no próximo ano nós estaremos sendo transferidos para outra cidade, esperamos que Deus nos ajude a manter um trabalho de relevância enquanto estivermos aqui. Hoje estamos agradecidos a Deus por ter nos dado a oportunidade de Plantar mais uma igreja no solo nordestino! Pb. João Batista de Lima

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A pratica do amor cristão



Tema: A pratica do amor cristão
Texto: Gálatas 5. 4
 O caos mundial denuncia a principal crise que vivemos a crise de amor. O apóstolo Paulo já afirmou um pouco antes (v. 6) que a fé cristã opera por meio do amor. Não podemos conhecer a fé sem o amor. Não podemos exercer fé genuína em Deus e em Cristo e concomitantemente não praticar-mos o amor. Deus é amor e Jesus Cristo é a confirmação prática do amor de Deus. Todo aquele que “crê” em Deus e em Cristo também deve praticar o amor. Não existe nada mais desagradável do que um ambiente hostil no qual as pessoas se digladiam entre si ao ponto de quase se matarem entre si. A igreja é também uma instituição e como tal é mister que aqueles que a compõem cultivem entre si um ambiente de amor. Nalgum sentido penso no amor como uma longa escadaria da qual a maioria de nós galgou apenas alguns degraus. Mas que possamos avançar nessa caminhada.
O.I.: De que forma nós podemos ser aperfeiçoados na prática do amor Cristão?
O.T.: É preciso conhecer o pensamento “cristão” acerca do amor.

I. As atitudes contrarias ao amor (o que o amor não faz)
1.1 O amor é contrário a calunias (v. 11)
Vemos nesse texto o apóstolo Paulo precisando dar explicações mediante falsos boatos ao seu respeito. Alguém havia espalhado a noticia de Paulo seria a favor da circuncisão, o que favoreceria o pensamento dos judaizantes. Aliás, foram muitas as vezes que falsos rumores surgiram a seu respeito.
Particularmente, não sou do tipo que defende uma espécie de blindagem sobre a imagem de certas pessoas, sejam elas lideres ou não. Todavia, me angustio profundamente de comentários injustos lançados contra mim ou contra outros. Acredito que a velha brincadeira do “telefone sem fio” reflete grandemente a realidade daquilo que vivemos no dia a dia, ou seja, histórias distorcidas, males ampliados e valorizados enquanto as coisas boas são amenizadas, esquecidas e escondidas. Estou plenamente convencido de que as pessoas experimentadas no amor têm uma capacidade dupla: 1) Elas não se deixam influenciar facilmente com a aparência de bondade. Não ficam facilmente impressionadas com a aparente demonstração de bondade que alguns dão. 2) Elas não condenam facilmente as pessoas mediante o primeiro comentário Negativo ao seu respeito. Elas pesam os fatos, não se deixando levar pelo primeiro boato. (Ilustração, Quando estiver diante de uma questão, examine-a de ambas as faces antes de qualquer coisa).
Quero concluir esse ponto dizendo que nenhum de nós possui alguma espécie de seguro contra calunias. Qualquer caluniador pode proferir qualquer calunia contra qualquer homem e contra qualquer mulher de bem e ainda assim a pessoa não ter como se defender. A única “garantia” de dispomos é o fato de que o que houve seja alguém experimentado no amor e saberá administrar a situação.
1.2 O amor é contrário ao erro doutrinário (v. 10,12)
Quando digo “erro” doutrinário eu me refiro a todo ensino, ideia, conceitos ou sofismas que contrariem qualquer orientação bíblica desde as suas grandes doutrinas até os ensinos mais elementares da fé e da conduta cristã.
Tal atitude dos judaizantes estava “inquietando” os crentes em gálatas fazendo com que eles entrassem em duvidas e assim se demovessem do seu estado de graça (v. 4). Por essa razão Paulo profere contra os judaizantes certa sentença condenatória (v. 10) e chega mesmo a desejar que sejam “castrados” os que assim procedem (v. 12).
Conclui-se assim que todo comportamento que fere a verdade e que promove a “inquietação” no seio da igreja deve ser prontamente rechaçado por todo cristão comprometido com o amor cristão e com o Cristo de amor, e isso vale para qualquer pessoa (v. 10b)
1.3 O amor é contrário a agressividade (v. 15)
É possível conceber um certo tipo de “agressividade” cristã melhor entendida como zelo cristão. É o caso de Jesus expulsando os vendedores do templo ou mesmo o caso de Paulo desejando a castração dos opositores do evangelho entre os Gálatas (v. 12). Nesses casos o que se vê é o que poderíamos chamar de “ira santa”.
Nesse caso aqui o que vemos é uma agressividade carnal, uma hostilidade vil, injustificada e às vezes preconceituosa entre irmãos. Atitude preconceituosa não combina com o cristianismo. Olha o que disseram alguns santos do passado sobre o assunto: Crisóstomo: Morder é ato de alguém que está furioso; devorar, de alguém que persevera na milícia.
Lutero: Quando a fé em Cristo é derrubada por terra, a paz e a unidade chegam ao seu fim na igreja local. Opiniões e desavenças sobre doutrinas e sobre a vida diária v
ao surgindo, e um membro morde e devora a outro, ou seja, condenam-se uns aos outros, até serem consumidos. Rendal: Se o espirito de amor mútuo não impede os irmãos crentes de fazerem de presas uns aos outros, então estão em perigo de tal destruição.
Calvino: Quão lamentável, quão desvairado é que nós, que somos membros do mesmo corpo, estejamos juntamente compactuados, de pleno acordo, para nossa destruição mútua.
Li recentemente uma ilustração uma estória de uma serpente com raiva mordendo uma lima. Num primeiro momento ela se alegra em perceber o pó que caia perto de si e assim continua mordendo a lima. Algum tempo depois ela começa a sentir dor e ver o sangue escorrendo. É então que se dá conta de que o pó que caia não era da lima mais dos seus próprios dentes. Não suceda irmãos que em pensando que estamos ferindo os outros com nossos atos estejamos de alguma forma ferindo a nós mesmos. Sobretudo se somos corpo de Cristo.
II. Características próprias do amor ( o que o amor faz)
2.1 O amor age em esperança (v. 10)
Apesar de toda evidencia desfavorável Paulo continua tendo confiança. Isso não pode ser confundido com credulidade ingênua. Paulo era consciente sobre questões como a apostasia. Em 2.4 ela reconhece a existência de falsos irmãos no meio de igreja. Em 2 Tm 4. 10 ele lamenta o fato de que um de seus companheiros íntimos, o Demas o abandonou, amando o presente século. Devemos encarar com bastante seriedade e realismo o fato de que às vezes o pecado dentro da igreja é resultado de vidas irregeneradas; pessoas que de fato não experimentaram o novo nascimento. Não obstante é preciso entender também que muitas vezes, penso que a maioria delas, o problema não é de falta de novo nascimento mas de falta de crescimento, de maturidade, de falta de discipulado profundo, de falta de compromisso com a santidade de vida. Paulo diz então: confio de vós no Senhor.
A confiança de Paulo não é ingênua. Paulo não confia no homem pelo homem. A Bíblia diz em determinada ocasião que Jesus não se confiava às pessoas pois ele sabia o que havia no homem (Jo 2. 24,25). A confiança de Paulo estava no Senhor. Apesar do momento adverso Paulo estava convencido de chamado eficaz de Deus na vida daquelas pessoas (v. 13a). A confiança na vocação soberana de Deus nos capacita a crer que aqueles que se fizerem objeto desse chamado responderão positivamente à correção e tornarão à verdade, à justiça. À fé. É como nos ensina o livro de Hebreus: Deus disciplina ao que ama. Tudo aquele que se entende como filho de Deus recebe de bom grado a correção. E aquele que não admite a disciplina é porque de fato não é filho, mas bastardo. Quem ama aprende a esperar coisa melhor das pessoas e de fato se alegra amplamente quando vê cumpridas as suas expectativas.
2.1 O amor busca o serviço aos outros necessitamos de maior mobilidade (v. 13b)
Devo dizer de inicio que se queremos nos tornar melhores na arte de amarmos uns aos outros devemos entender que amar não é somente negativo (suportar a raiva), mas é também positivo (praticar o bem a outrem). Se você apenas tolera alguém ainda não entendeu o verdadeiro sentido do amor cristão.
Duas ilustrações me vêm à mente. Assistindo um filme ouvi uma frase que dizia mais ou menos assim: Assim é a vida em equipe; cada um cuida da vida do outro. Também ouvi dizer que existe uma espécie de ave que estando no seu ninho ver aproximar-se uma cobra, ele se joga no chão fingindo estar com a asa quebrada. A cobra então como o pássaro adulto deixando o ninho. Dessa forma a ave mãe salva a vida dos seus filhotes com a sua própria vida.
Vivemos numa sociedade cada vez mais egoísta e não nos enganemos, a cultura que temos assimilado é, mormente a cultura de nossa era que a cultura do evangelho. Algumas vezes servir ao próximo é muito mais uma questão de obrigação que uma questão de satisfação. Estamos sempre por demais ocupados para podermos servir a alguém. Quando reflito sobre isso me lembro da parábola do bom Samaritano. O sacerdote passou por longe do homem ferido; o levita também nada fez. Mas então passa um samaritano; alguém estranho a religião estabelecida em Israel, mas é justamente ele quem faz alguma coisa pelo necessitado. Os cristãos evangélicos deveriam olhar com mais atenção para essas questões. Servir ao nosso irmão precisa deixar a zona de rebaixamento. Na nossa lista de prioridades precisamos elevar a posição do item “servir”. Servir precisa deixar de ser uma coisa que fazemos apenas quando estamos absolutamente disponíveis. Precisamos aprender a sacrificar algo que não é importante a fim de podermos prestar algum serviço a Deus e ao próximo. Lembro-me do que disse Davi a Ornã: não oferecerei ao Senhor um holocausto que não me custe nada. Em fim, precisamos deixar de ser lanterninha em termos de servir a Deus, à igreja, ao irmão. É esse sentimento que nos faz por exemplo, trazer o nosso alimento a fim de oferecer uma cesta básica a alguém. É esse sentimento que nos faz botar cadeiras na cabeça quando vamos realizar um culto publico. É esse sentimento que deve existir quando vemos na igreja algo que deve ser e então tomamos a iniciativa em vez de ficarmos criticando quem não fez. Deus nos faça crescer nesse aspecto do amor.
III. A PRATICA DO AMOR, COMO SE DÁ? (V.14)
3.1 Efetivamente: Amarás. Todo crente deve ser capaz de identificar de forma concreta de que forma tem praticado o amor. Deve ser capaz de comparar a sua pratica a luz da Bíblia e confirmar se de fato está andando, crescendo e desenvolvendo-se em amor. Você está vivendo em amor?
3.2 Ao teu próximo. Envolve todas as pessoas; os nossos inimigos, aqueles com quem temos pouca afinidade, aqueles que antipatizamos, aqueles que não gostamos de amar, mas certamente deveríamos amar principalmente aos mais desprovidos e marginalizados. Certamente que vale mais um pedaço de pão para quem está com fome que uma lasanha para quem já esta saciado. Certamente que é mais valido dar uma carona para uma pobre senhora que para o empresário que ficou no prego no meio da rua. Quando menos tem a pessoa para me retribuir, mais realçado fica o amor.
3.3 Como a ti. É instintivo que desejemos nosso próprio bem. O que nem sempre é instintivo é que desejemos o bem do nosso próximo com intensidade semelhante ao que temos quanto ao nosso próprio bem. O pecado nos tornou pessoas egoístas. Mas Jesus nos convida a andar na contramão do nosso egocentrismo desejando intensamente que nosso próximo se “dê bem”.
3.4 Eis o melhor cartão postal. Eis a melhor doutrina. Eis o melhor compêndio de doutrina cristã. As pessoas poderão sistematicamente rejeitar a nossa doutrina, negar as nossas afirmações, amaldiçoar a nossa fé, rir-se da nossa fraqueza humana, desprezarem a nossa mensagem, mas se tivermos amor uns para com os outros todos conhecerão que somos discípulos de Jesus. O amor é a resposta quando tudo mais fracassa.
CONCLUSÃO: Há muitas maneiras de demonstrar amor ao próximo. Todavia, há uma que a todas supera ao meu ver: Trata-se de mostrar para as pessoas o grande amor de Deus. É dizer para elas que Deus amou o mundo de tal maneira... é ajudar as pessoas a encontrarem o caminho de volta para Deus. É ir até os lugares longínquos anunciar o evangelho da graça de Deus em Cristo. É proporcionar para os que estão cativos a uma cultura de morte a contracultura do reino de Deus que é vida em abundancia. Que Deus que é infinito em poder transforme os nossos corações e nos conduza à pratica do amor cristão.
Pr. João Batista de Lima

domingo, 29 de abril de 2012

Seminário Evangelístico em Morada Nova

Em 25 a 28 de Abril aconteceu em Morada Nova Ceará a 1ª edição do Seminário de Evangelização do Projeto Rumo ao Sertão, com o apoio da IPB em Morada Nova. Mais uma vez, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a palestras promovidas por professores com um vasto conhecimento e também de refletir sobre temas relacionados à realidade do homem sem Deus, nos depoimentos da Irmã Maria Luiza uma das que aceitaram a Cristo nesse seminário, disse ela: “Eu não sabia o quanto era importante um seminário como esse que mudou a minha vida”. 


Durante o seminário os principais nomes de destaque foram. Rev. Marcos Severo, Ver. Djalma Bezerra, Rev. Giovanni Almeida, que discorriam temas como: Jesus Cristo, Graça, A fé, E a Bíblia. A qualidade do atendimento ao estudante, crédito, competência dos preletores foi fundamental. Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer com exclusividade o Projeto Rumo ao Sertão em seu ponto mais amplo na qualidade de seus Reverendos.

O resultado positivo dos eventos anteriores, a pertinência dos temas abordados durante o seminário, o crescente interesse dos alunos em refletir sobre a realidade dos mesmos, trocar informações e experiências, além de buscar soluções de forma integrada explicam o sucesso do Seminário Jesus Cristo Caminho Verdade e Vida. Participaram representantes da Igreja Presbiteriana de Caraúbas/Rn: Rv. Giovanni Almeida e sua Esposa Assunção Almeida, o Presbítero Eduardo Paulo da Silva com sua esposa Lindaci Silva e seu filhinho Ezequiel Paulo, além de Francisco das Chagas. Rev. Marcos Severo de Amorim e Rev. Djalma Bezerra que foi o pregador no encerramento, e José Hélio que foi enviado pelo Pr. Marcos Severo. Porém, o que mais chamou a atenção dos organizadores e palestrantes foi a qualidade e o nível de interesse do público. Visto a quantidade de questões feitas aos participantes, que também se surpreenderam com a presença de muitas pessoas na noite de sexta feira dia 26.

Tal cenário, confirmou a importância de eventos como o Seminário oferecido pelo Projeto Rumo ao Sertão para a evolução Espiritual e educacional da Sociedade e lançou novas idéias e propostas para futuros encontros. Afinal, são muitos desafios que devem ser enfrentados e, como foi discutido no evento, somente ações integradas no poder do Evangelho são capazes de vencê-los. “Nós precisamos de mais encontros como esses para debater, criar oportunidades e, principalmente, promover a Glória de Deus e trazer liberdade aos cativos de coração. No entanto, o mais importante de tudo isso é, a maneira como serão aplicados os conceitos e princípios aqui discutidos”, No final tivemos 4 convertidos ao Senhor, conclui João Batista de Lima Pr. Do campo em Morada Nova.
Equipe de organização do seminário!
Pr. Giovanni e Pb. Eduardo Paulo com Microfone Jesrael o Secretário do seminário.
Alunos do seminário de Evangelização!
Maria Das dores Diretora do seminário! 
Pr. João Batista Diretor geral do seminário!
Ezequiel Paulo o nosso garoto!!!!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Presidente do PRS visita Jaguaribe.

Jaguaribe – As autoridades eclesiásticas do Projeto Rumo ao Sertão, estiveram hoje (23), no âmbito de suas respectivas atribuições, visitando o Pr. Jeová Ananias no campo missionário de Jaguaribe no estado do Ceará, o intuito desta visita foi o de apoiar o referido trabalho e incentivar o crescimento do mesmo. Este ano os trabalhos de Jaguaribe, Jaguaruana, Tabuleiro do Norte e Morada Nova, tiveram um crescimento muito significativo para o projeto Rumo ao Sertão. Levando em conta outros campos que há quase 4 anos de organização vem enfrentando déficit nesta área, pode-se dizer que o projeto Rumo ao Sertão já é uma realidade no estado do Ceará. Já contamos com a Igreja de Pereiro organizada e em breve se Deus quiser teremos mais duas ou três Igrejas no Estado organizada para a Glória de Deus! Trata-se dos campos que estão crescendo constantemente, como é o caso de Jaguaribe e Tabuleiro do Norte, Jaguaruana e até Morada Nova vem se destacando nesta nova fase do Projeto Rumo ao Sertão no Ceará. Que Deus continue abençoando todos os que estão comprometidos com a sua Gloria!
O presidente do Projeto Rumo ao Sertão, Rev. Marcos Severo de Amorim, está com novos projetos pára serem desenvolvidos ainda este ano no Ceará! Que Deus continue abençoando o Pr. Marcos Severo e todos do Projeto Rumo ao Sertão! Pr. João Batista de Lima.