domingo, 30 de setembro de 2012

SONHAR É PRECISO SONHAR É PRECISO


SONHAR É PRECISO SONHAR É PRECISO
Eu tive um sonho, um sonho desses que outros já sonharam e que parece não morrer nunca.  Sonhei que a igreja Reformada desses pais era menos egoísta e mais solidaria que havia engajamento com as questões sociais e que os nossos templos ociosos eram bem mais utilizados na semana na realização de projetos comunitários que visam resgatar a cidadania, promover inclusão social e combater as diversas formas de injustiça. Sonhei que o modelo de relacionamento comunitário da Trindade servia de modelo para as igrejas, pastores, lideres,  membros e congregados. Como consequência havia menos proselitismo, menos preocupação com o poder e mais preocupação com o caráter, mais humildade e menos vaidade, mais espiritualidade e menos ativismo religioso. Sonhei que o marketing e a publicidade davam lugar à oração e ao evangelismo pessoal, e que missão deixava de ser um tipo de status quo para ser simplesmente um compromisso de quem ama o Reino de Deus. Sonhei que desistíamos todos de submeter à igreja as leis de mercado por crermos simplesmente na eficácia do evangelho como suficiência de Deus no alicerce e transformação regeneradora dos pecadores moribundos. Sonhei que na igreja evangélica Reformada já não havia lugar para quem tenta massificar a fé, mercadejando o evangelho a preços promocionais inescrupulosos, ao mesmo tempo em que lucra com a valorização das “ações” do competitivo mercado religioso. Sonhei com o retorno da igreja as Escrituras numa caminhada gloriosa de redescoberta da espiritualidade bíblica, da missão integral, do relacionamento intimo com Deus, da sua vocação sublime, da ética e do testemunho de quem vive como sal da terra e luz do mundo. Sonhei que nesse contexto de despertamento espiritual a IPB redescobria suas origens doutrinarias reformada, sua experiência missionária Calvinista, e seu fervor espiritual Cristocentrico. Sonhei que continuávamos construindo templos sem, no entanto, s m perdermos de vista que a prioridade da igreja é missões. Sonhei então que as nossas ofertas anual de missões deixavam de ser anual para ser mensal e que as nossas ofertas para missões superavam os alvos de construção. Sonhei que já não membros inadimplentes ou infiéis nessa matéria. Sonhei que os pastores apascentavam-se mutuamente, que havia mais humildade entre todos e que nos tornávamos ensináveis, corrigíveis e conscientes das nossas fraquezas e pecados. Sonhei que as nossas igrejas eram mais cooperativas, servindo com dedicação e santidade. Sonhei ainda que era possível canalizar nossas energias, recursos e talentos para fortalecer a missão em vez dos nossos pequenos guetos religiosos e espaços de poder. Depois de sonhar com tudo isso, me dei conta de que na realidade eu não dormia, eu estava bem acordado, como bem acordado precisamos estar, a fim de que possamos construir uma nova página na nossa história de igreja que glorifique a Deus. Que o Senhor provoque em nós um inconformismo profundo nos nossos corações no anseio de vivenciarmos um novo tempo. Uma nova realidade. No amor de Cristo, Pb. João Batista de LimaDescrição: hospedagem de sites ilimitada

domingo, 1 de julho de 2012

Ditos difíceis de Jesus (1)


Por Augustus Nicodemus Lopes
Uma promessa enganosa? Mateus 10.23.
Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem.

Há diversos “ditos difíceis” de Jesus registrados nos Evangelhos, assim chamados porque o sentido deles nem sempre parece claro ou coerente à primeira vista. Eles têm desafiado a criatividade e a capacidade dos estudiosos por séculos. O fato de que estes ditos foram transmitidos pela Igreja Primitiva e estão hoje nos Evangelhos canônicos é prova de que os primeiros cristãos os consideravam autênticos, muito embora não os entendessem plenamente. Nesta postagem e outras que virão veremos alguns destes ditos.

O primeiro que gostaríamos de mencionar é Mateus 10.23. Estas palavras de Jesus foram pronunciadas aos doze apóstolos após haver-lhes determinado que fossem, de dois em dois, pregar nas vilas e cidades de Israel (ver Mt 10.1-6). O Senhor os instruiu sobre como deveriam levar a cabo a obra de evangelização dos judeus (Mt 10.7-15), advertiu-os quanto aos perigos que deveriam encontrar na jornada, especialmente as perseguições (Mt 10.16-22) e lhes fez esta exortação e promessa: “Quando, porém, vos perseguirem numa cidade, fugi para outra; porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem” (Mt 10.23).

Este dito ou palavra do Senhor Jesus (sublinhado acima) é considerado difícil porque aparentemente se trata de uma profecia não cumprida, pois seus discípulos terminaram a missão (ver Lc 9.10) e a “vinda” do Filho do Homem não aconteceu. As palavras de Jesus parecem dar a entender que Ele esperava a manifestação plena do Reino de Deus durante a missão dos Doze em Israel, mas esta expectativa se frustrou.

Várias soluções têm sido dadas para esta passagem difícil. Reconhecemos que nenhuma delas explica de forma completa e satisfatória o sentido do que o Senhor Jesus quis dizer. Há, porém, algumas que são menos problemáticas, enquanto que outras são inaceitáveis.

1. Alguns estudiosos, sem compromisso com a inspiração, veracidade e autoridade da Bíblia, insinuam que estas palavras não foram realmente pronunciadas por Jesus, mas que foram compostas por seus discípulos e posteriormente atribuídas a Ele, quando o Evangelho de Mateus foi escrito. Os discípulos, após a morte e ressurreição de Jesus, estariam vivendo numa expectativa muito grande quanto à Sua segunda vinda, que consideravam iminente e próxima. E para justificar esta ansiedade fervorosa, atribuíram a promessa ao próprio Jesus, de que Ele retornaria ainda durante o tempo em que o Evangelho estava sendo pregado aos judeus, antes da destruição de Jerusalém. Entretanto, esta solução levanta problemas ainda maiores, especialmente quanto à confiabilidade da Bíblia e a honestidade e inteligência dos discípulos. Parece plausível que os discípulos tivessem criado uma mentira para justificar para si mesmos e para os demais cristãos a esperança iminente do retorno do Senhor? E se eles fizeram isto, porque mantiveram este dito falso e mentiroso no Evangelho, mesmo após a destruição de Jerusalém e o fim da missão judaica no século I? Eles estavam sendo perseguidos pelos judeus e pelos romanos. Seria suicídio intelectual manter no livro sagrado deles uma promessa do fundador da sua religião que claramente não havia se cumprido, especialmente se eles sabiam que Ele nunca falou estas palavras. Entretanto, este dito de Jesus está em todas as cópias do Evangelho de Mateus de que dispomos hoje. Ele foi mantido, mesmo sendo difícil, pela simples razão de que os discípulos sabiam que havia sido o próprio Senhor que o havia pronunciado.

2. Outros estudiosos críticos consideram o dito como sendo uma autêntica profecia de Jesus, porém equivocada. Acham que Jesus se enganou. Na opinião destes estudiosos – e entre eles estava o famoso teólogo, médico e músico alemão Albert Schweitzer – Jesus esperava realmente que através da missão dos doze apóstolos entre os judeus o Reino de Deus se manifestasse em toda sua plenitude, e que Ele fosse claramente manifestado por Deus como Filho de Deus e o Messias de Israel diante da nação, que o haveria de reconhecer e aceitar. Daí ter feito esta promessa aos discípulos. Quando os discípulos voltaram e o Reino não se manifestou, Jesus resolveu forçar a sua vinda encaminhando-se para Jerusalém, como Rei de Israel. Mas, conforme ensinou Schweitzer, foi rejeitado pelos líderes da nação, foi traído por Judas, abandonado pelos demais discípulos, e morreu crucificado, sem entender porque Deus o havia desamparado e por que a sua expectativa foi frustrada (“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mt 27.46). Entretanto, esta solução, como a anterior, cria problemas graves, pois sugere que Jesus nada mais era que um profeta iludido com sua própria megalomania. A grande questão é por que os discípulos mantiveram este dito “equivocado” de Jesus no Evangelho, visto que só contribuiria para desacreditar a mensagem cristã? Além disto, como explicar que os discípulos continuaram a crer e a seguir a Jesus após uma prova tão evidente de que Ele havia se equivocado, e que, portanto, era um homem falível como qualquer outro?

3. Outros estudiosos consideram que a promessa de Jesus se cumpriu com a destruição de Jerusalém em 70 d.C. A “vinda” do Filho do Homem teria sido o julgamento e juízo da nação de Israel pela rejeição do Messias. Jesus “veio” na pessoa dos exércitos romanos e assim cumprindo cabalmente a sua promessa. Ainda outra interpretação acha que a “vinda” aconteceu em Pentecostes. Estas respostas pelo menos partem do pressuposto que a Bíblia é inspirada e verdadeira, ao contrário das anteriores que admitem erros e enganos em Jesus e na Bíblia; porém, estas duas soluções não satisfazem plenamente. Uma das maiores dificuldades contra elas é o fato de que a expressão “a vinda do Filho do Homem” é usada em Mateus para se referir à segunda vinda de Cristo, em glória visível, a este mundo (veja Mt 24.27,37,39), bem como outras expressões similares, tais como “quando vier o Filho do Homem” (Mt 25.31). Interpretá-la como se referindo à destruição de Jerusalém ou Pentecostes é forçado.

4. Uma última interpretação entende que Jesus estava se referindo à missão mundial e futura de evangelizar os judeus, a qual ainda não se completou. A ida dos doze para pregar nas vilas de Israel apenas inaugurava esta missão, que continuou com Paulo e o moderno movimento missionário, e ainda não se concluiu. Em outras palavras, o que o Senhor quis dizer aos discípulos foi que a evangelização de Israel não se completaria antes do fim da era presente, que será marcada pela vinda do Filho do Homem. E que até lá haveriam perseguições. Algumas evidências fazem desta interpretação uma das menos complicadas:
No texto paralelo em Marcos o Senhor disse, “Mas é necessário que primeiro o evangelho seja pregado a todas as nações” (13.10). Muito embora aqui o Senhor tenha incluído gentios e judeus, o princípio é claro: antes do fim do mundo, as nações – inclusive Israel – serão evangelizadas.

O próprio Mateus registrou algo similar: “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (24:14).

O apóstolo Paulo mencionou ainda que “todo o Israel” seria salvo antes da consumação (Rm 11.25-27). Muito embora a interpretação desta passagem seja disputada por alguns, uma forte corrente reformada defende que se refere à conversão dos judeus antes da vinda do Senhor.

Se tomados juntos, estes versos ensinam que, antes da vinda do Senhor, a Igreja deverá ter anunciado o Evangelho a todas as nações, Israel inclusive. A passagem “difícil” de Mateus 10.23 é mais bem entendida assim. Naquela ocasião, o Senhor Jesus referiu-se somente a Israel, pois era este o contexto da comissão evangelizadora que ele deu aos doze.

Conforme a teologia reformada, há passagens na Bíblia que não são claras em si mesmas e nem igualmente claras a todos (Confissão de Fé de Westminster, 1.7). Os “ditos difíceis” de Jesus se enquadram nesta categoria. Portanto, mesmo entre reformados poderá haver diferença de interpretação quanto a eles. Entretanto, há interpretações aceitáveis e outras inaceitáveis. As primeiras partem da premissa que não há erro nas Escrituras, e que o dito é difícil por falta de conhecimento nosso, e também que nem sempre teremos respostas para todas as dificuldades da Bíblia. As interpretações inaceitáveis partem da premissa que a dificuldade pode ter sido criada por um erro de Jesus ou dos autores dos Evangelhos. Isto rejeitamos veementemente.

Fonte: [ O Tempora! O Mores! ] 

terça-feira, 5 de junho de 2012

1º Encontro de Homens e IBR Juntos em Caraúbas!

Texto base: Hebreus 13:1-17.

 O verdadeiro cristianismo exige que o cristão viva como tal em todos os lugares e esferas do existir humano, pois é deste modo que Cristo se projeta: a todos os lugares através do crente. Destarte, já não há mais hiatização entre o sagrado e o secular, o santo e o comum. Sob todas as direções do viver cristão é Cristo quem estará presente impelindo ou limitando as ações do crente.
Desde cedo se aprende que o Cristianismo deve ser muito mais do que uma religião. É a encarnação da vida e ministério de Jesus Cristo na Igreja (I Pe.4:15;Jo.20:21;). Vai além da visão de se viver como mártir; é testemunhar o amor de Cristo através das mãos que dão o pão, do falar que edifica a quem ouve ou a porta que se abre e recebe o desabrigado (Êx.23:11;Pv.14:21;Mt.25:40;Lc.14:13; Gl.2:20;Tg.1:21ss).
A bem da verdade, este mesmo Cristianismo ensinou que boas ações são vazias de significado se não forem o exercício da verdade interna no coração do crente (ICor. 13:1ss;Tg.1:26,27;2:1ss;IJo.3:17,18).
É com este pensamento que o autor da epístola aos Hebreus procura levar os seus leitores a viver a vida cristã. A conclusão desta epístola é uma exortação para que o crente manifeste, de modo prático, o rompimento com a velha vida e expresse o seu novo viver com Cristo em um relacionamento tanto interior quanto exterior, com o próximo. A exortação (13:22) parece-nos estar ligada ao testemunho que os cristão deveriam dar aos  incrédulos que em viagem a Jerusalém, não tinham onde se abrigar. Num primeiro momento, pode-se pensar que o capítulo treze é um texto isolado de significados, devido à mudança estilo-literária repentina. Mas, ao se ler o capítulo anterior (12:1-3), se descobre que o capítulo treze e o exercício daquela fé que só tem olhos para Cristo (IJo.4:20,21).O coração cristão é abraçado pelas raízes do Cristianismo de tal maneira que a sua cosmovisão acerca do mundo é esmaecida pela sua nova maneira de entender o mundo (Cl.3:1ss). É este novo viver em Cristo que naturalmente testemunha da fé cristã (Mt.5:14-16; II Co.2:15;3:2,3).
O Projeto Rumo ao Sertão vem desenvolvendo um trabalho que tem feito a diferença na Igreja Presbiteriana do Brasil trata-se de um sistema de apoio aos seus obreiros que estão a serviço de Deus nos campos e Igrejas plantadas pelo referido projeto. Graças a Deus eu tenho o prazer de poder fazer parte deste Projeto que vem realizando atividades como veremos a seguir:
IBR: INSTITUTO BÍBLICO DO RIO GRANDE DO NORTE
Alunos do IBR. São três turmas duas no Rio Grande do Norte e uma no Ceará. Duas dezenas de alunos na 1ª Extensão na cidade de Caraúbas – sede do projeto Rumo ao Sertão. O professor foi o missionário Pb. João Batista de Lima da cidade de Morada Nova no Ceará que ministrou a aula sobre (Eclesiologia). Esteve presente o Presidente do IBR missionário Presbítero Lusivan Holanda. 
Homens no Encontro, Palestra e Almoço
Foi realizado na cidade de Caraúbas no dia 02 de junho do corrente ano o 1º ENCONTRO DE HOMENS do projeto Rumo ao Sertão, que contou com o apoio da Federação do Trabalho Masculino do PROR e a presença do Secretário do Trabalho Masculino Rev. Alenilton de Andrade. Esteve presente o Secretário do Trabalho Masculino do Sínodo do Rio Grande do Norte Presbítero Antônio Inaldo.
Os palestrantes: Presbítero Esion Keber do Nascimento Silva (Presidente da Federação), Rev. Rosivan Maniçoba (Secretário de Apoio Pastoral) e Rev. Alenilton Andrade (Secretário do Trabalho Masculino). O evento foi um grande trabalho realizado pelos homens presbiterianos. Foram mais de setenta homens de várias cidades do Rio Grande do Norte e Ceará. Tivemos a presença de uma boa equipe da IPB em Assu/Rn, o Ver. Alberto acompanhado dos irmãos: Canindé,Pb. Paulo Henrique, Claudio e Celestino. De Morada Nova Ceará participaram o Pb. João Batista (Professor no IBR) e Cleudion, Reginaldo, Jesrael Lucas e Pb. Flavio. O próximo evento será no Ceará na cidade de Limoeiro do Norte no dia 23 de junho corrente. Parabenizamos Aos Reverendos:  Marcos Severo de Amorim, Djalma Bezerra e Giovanni Almeida que estão a frente do Projeto e apoiam aos Missionários dos campos de Rumo ao Sertão. Pb. João Batista de Lima.



domingo, 20 de maio de 2012

1 ano da IPB em Morada Nova



1 ano da IPB em Morada Nova
Nos dias 25 a 27 completa um ano de Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) em Morada Nova Ceará.  No dia 09 de fevereiro de 2011 chegamos nesta cidade para começarmos a plantação deste trabalho, eu minha esposa Eliuda Maria e nossos dois filhos, Jeiel Esdras e Jesrael Lucas. É claro que enfrentamos muitas dificuldades nesta caminhada, estamos completando 1 ano de muitos desafios e lutas, mais até aqui o Senhor nos ajudou.
Dizem que apenas os loucos falam consigo mesmo, correto?  Dizem, mas eu discordo. Lembra do salmista falando consigo na Escritura - "por que estás abatida, ó minh'alma?"? (Sl.42.5). Para o salmista era o contrário da loucura, era um exercício de manutenção da lucidez.
Muitas vezes eu estive assim também, pensativo e até pensando em parar por um tempo,
Não que haja algum arrependimento nesse processo, nenhum. Pelo menos não que eu lembre. Não quero dar a impressão que não cometi erro algum, porque é possível e provável que alguma coisa eu tenha feito de errado. Mas ao mesmo tempo eu creio que Deus conduziu a transição de modo tão perfeito, que eu não consigo imaginar algo contrario ao que esta acontecendo.

Eu não posso falar de modo genérico, porque desconheço a realidade de outras cidades e estados, mas noto grande diferença em termos de liberdade para trabalhar a partir dos pressupostos reformados. Infelizmente, eu já fiz um duplo esforço - o de lutar por um lugar para a perspectiva reformada, e então poder ensinar algo dela. Gastava-se mais energia até chegar ao ensino ou ministério propriamente dito. Em Morada Nova a experiência tem sido diferente: por haver um compromisso institucional com a cosmovisão reformada, o ministério tem "fluído" mais tranquilamente. Não "romantizo" a presbiteriana: a minha experiência foi desta maneira. Ao mesmo tempo, sei que é possível um pastor presbiteriano ter dificuldades para exercer o ministério reformado em alguma igreja com maior influência arminiana, pentecostal ou etc.
Além disso, cada igreja possui as suas lutas, então sempre há o que trabalhar, e a perfeição é inexistente deste lado do céu. Busco ainda outra diferença notável que é o grau de companheirismo e amizade entre os pastores não apenas da mesma igreja, mas do presbitério. Temos um relacionamento de companheirismo, posso citar alguns como por exemplo os reverendos Djalma, Marcos Severo Giovanni Almeida e o Presbitero Lusivan Holanda e Eduardo Paulo. Entre outros que conseguimos manter um relacionamento de verdadeiros companheiros ministerial.  Antes de vir para Morada Nova estivemos trabalhando na IPC Igreja Presbiteriana de Caraúbas, hoje pastoreada pelo rev. Giovanni Almeida.  Contamos com um numero de 11 membros e 14 congregados que já estão sendo discipulado para o batismo e profissão de fé.
É provável que no próximo ano nós estaremos sendo transferidos para outra cidade, esperamos que Deus nos ajude a manter um trabalho de relevância enquanto estivermos aqui. Hoje estamos agradecidos a Deus por ter nos dado a oportunidade de Plantar mais uma igreja no solo nordestino! Pb. João Batista de Lima

quinta-feira, 10 de maio de 2012

A pratica do amor cristão



Tema: A pratica do amor cristão
Texto: Gálatas 5. 4
 O caos mundial denuncia a principal crise que vivemos a crise de amor. O apóstolo Paulo já afirmou um pouco antes (v. 6) que a fé cristã opera por meio do amor. Não podemos conhecer a fé sem o amor. Não podemos exercer fé genuína em Deus e em Cristo e concomitantemente não praticar-mos o amor. Deus é amor e Jesus Cristo é a confirmação prática do amor de Deus. Todo aquele que “crê” em Deus e em Cristo também deve praticar o amor. Não existe nada mais desagradável do que um ambiente hostil no qual as pessoas se digladiam entre si ao ponto de quase se matarem entre si. A igreja é também uma instituição e como tal é mister que aqueles que a compõem cultivem entre si um ambiente de amor. Nalgum sentido penso no amor como uma longa escadaria da qual a maioria de nós galgou apenas alguns degraus. Mas que possamos avançar nessa caminhada.
O.I.: De que forma nós podemos ser aperfeiçoados na prática do amor Cristão?
O.T.: É preciso conhecer o pensamento “cristão” acerca do amor.

I. As atitudes contrarias ao amor (o que o amor não faz)
1.1 O amor é contrário a calunias (v. 11)
Vemos nesse texto o apóstolo Paulo precisando dar explicações mediante falsos boatos ao seu respeito. Alguém havia espalhado a noticia de Paulo seria a favor da circuncisão, o que favoreceria o pensamento dos judaizantes. Aliás, foram muitas as vezes que falsos rumores surgiram a seu respeito.
Particularmente, não sou do tipo que defende uma espécie de blindagem sobre a imagem de certas pessoas, sejam elas lideres ou não. Todavia, me angustio profundamente de comentários injustos lançados contra mim ou contra outros. Acredito que a velha brincadeira do “telefone sem fio” reflete grandemente a realidade daquilo que vivemos no dia a dia, ou seja, histórias distorcidas, males ampliados e valorizados enquanto as coisas boas são amenizadas, esquecidas e escondidas. Estou plenamente convencido de que as pessoas experimentadas no amor têm uma capacidade dupla: 1) Elas não se deixam influenciar facilmente com a aparência de bondade. Não ficam facilmente impressionadas com a aparente demonstração de bondade que alguns dão. 2) Elas não condenam facilmente as pessoas mediante o primeiro comentário Negativo ao seu respeito. Elas pesam os fatos, não se deixando levar pelo primeiro boato. (Ilustração, Quando estiver diante de uma questão, examine-a de ambas as faces antes de qualquer coisa).
Quero concluir esse ponto dizendo que nenhum de nós possui alguma espécie de seguro contra calunias. Qualquer caluniador pode proferir qualquer calunia contra qualquer homem e contra qualquer mulher de bem e ainda assim a pessoa não ter como se defender. A única “garantia” de dispomos é o fato de que o que houve seja alguém experimentado no amor e saberá administrar a situação.
1.2 O amor é contrário ao erro doutrinário (v. 10,12)
Quando digo “erro” doutrinário eu me refiro a todo ensino, ideia, conceitos ou sofismas que contrariem qualquer orientação bíblica desde as suas grandes doutrinas até os ensinos mais elementares da fé e da conduta cristã.
Tal atitude dos judaizantes estava “inquietando” os crentes em gálatas fazendo com que eles entrassem em duvidas e assim se demovessem do seu estado de graça (v. 4). Por essa razão Paulo profere contra os judaizantes certa sentença condenatória (v. 10) e chega mesmo a desejar que sejam “castrados” os que assim procedem (v. 12).
Conclui-se assim que todo comportamento que fere a verdade e que promove a “inquietação” no seio da igreja deve ser prontamente rechaçado por todo cristão comprometido com o amor cristão e com o Cristo de amor, e isso vale para qualquer pessoa (v. 10b)
1.3 O amor é contrário a agressividade (v. 15)
É possível conceber um certo tipo de “agressividade” cristã melhor entendida como zelo cristão. É o caso de Jesus expulsando os vendedores do templo ou mesmo o caso de Paulo desejando a castração dos opositores do evangelho entre os Gálatas (v. 12). Nesses casos o que se vê é o que poderíamos chamar de “ira santa”.
Nesse caso aqui o que vemos é uma agressividade carnal, uma hostilidade vil, injustificada e às vezes preconceituosa entre irmãos. Atitude preconceituosa não combina com o cristianismo. Olha o que disseram alguns santos do passado sobre o assunto: Crisóstomo: Morder é ato de alguém que está furioso; devorar, de alguém que persevera na milícia.
Lutero: Quando a fé em Cristo é derrubada por terra, a paz e a unidade chegam ao seu fim na igreja local. Opiniões e desavenças sobre doutrinas e sobre a vida diária v
ao surgindo, e um membro morde e devora a outro, ou seja, condenam-se uns aos outros, até serem consumidos. Rendal: Se o espirito de amor mútuo não impede os irmãos crentes de fazerem de presas uns aos outros, então estão em perigo de tal destruição.
Calvino: Quão lamentável, quão desvairado é que nós, que somos membros do mesmo corpo, estejamos juntamente compactuados, de pleno acordo, para nossa destruição mútua.
Li recentemente uma ilustração uma estória de uma serpente com raiva mordendo uma lima. Num primeiro momento ela se alegra em perceber o pó que caia perto de si e assim continua mordendo a lima. Algum tempo depois ela começa a sentir dor e ver o sangue escorrendo. É então que se dá conta de que o pó que caia não era da lima mais dos seus próprios dentes. Não suceda irmãos que em pensando que estamos ferindo os outros com nossos atos estejamos de alguma forma ferindo a nós mesmos. Sobretudo se somos corpo de Cristo.
II. Características próprias do amor ( o que o amor faz)
2.1 O amor age em esperança (v. 10)
Apesar de toda evidencia desfavorável Paulo continua tendo confiança. Isso não pode ser confundido com credulidade ingênua. Paulo era consciente sobre questões como a apostasia. Em 2.4 ela reconhece a existência de falsos irmãos no meio de igreja. Em 2 Tm 4. 10 ele lamenta o fato de que um de seus companheiros íntimos, o Demas o abandonou, amando o presente século. Devemos encarar com bastante seriedade e realismo o fato de que às vezes o pecado dentro da igreja é resultado de vidas irregeneradas; pessoas que de fato não experimentaram o novo nascimento. Não obstante é preciso entender também que muitas vezes, penso que a maioria delas, o problema não é de falta de novo nascimento mas de falta de crescimento, de maturidade, de falta de discipulado profundo, de falta de compromisso com a santidade de vida. Paulo diz então: confio de vós no Senhor.
A confiança de Paulo não é ingênua. Paulo não confia no homem pelo homem. A Bíblia diz em determinada ocasião que Jesus não se confiava às pessoas pois ele sabia o que havia no homem (Jo 2. 24,25). A confiança de Paulo estava no Senhor. Apesar do momento adverso Paulo estava convencido de chamado eficaz de Deus na vida daquelas pessoas (v. 13a). A confiança na vocação soberana de Deus nos capacita a crer que aqueles que se fizerem objeto desse chamado responderão positivamente à correção e tornarão à verdade, à justiça. À fé. É como nos ensina o livro de Hebreus: Deus disciplina ao que ama. Tudo aquele que se entende como filho de Deus recebe de bom grado a correção. E aquele que não admite a disciplina é porque de fato não é filho, mas bastardo. Quem ama aprende a esperar coisa melhor das pessoas e de fato se alegra amplamente quando vê cumpridas as suas expectativas.
2.1 O amor busca o serviço aos outros necessitamos de maior mobilidade (v. 13b)
Devo dizer de inicio que se queremos nos tornar melhores na arte de amarmos uns aos outros devemos entender que amar não é somente negativo (suportar a raiva), mas é também positivo (praticar o bem a outrem). Se você apenas tolera alguém ainda não entendeu o verdadeiro sentido do amor cristão.
Duas ilustrações me vêm à mente. Assistindo um filme ouvi uma frase que dizia mais ou menos assim: Assim é a vida em equipe; cada um cuida da vida do outro. Também ouvi dizer que existe uma espécie de ave que estando no seu ninho ver aproximar-se uma cobra, ele se joga no chão fingindo estar com a asa quebrada. A cobra então como o pássaro adulto deixando o ninho. Dessa forma a ave mãe salva a vida dos seus filhotes com a sua própria vida.
Vivemos numa sociedade cada vez mais egoísta e não nos enganemos, a cultura que temos assimilado é, mormente a cultura de nossa era que a cultura do evangelho. Algumas vezes servir ao próximo é muito mais uma questão de obrigação que uma questão de satisfação. Estamos sempre por demais ocupados para podermos servir a alguém. Quando reflito sobre isso me lembro da parábola do bom Samaritano. O sacerdote passou por longe do homem ferido; o levita também nada fez. Mas então passa um samaritano; alguém estranho a religião estabelecida em Israel, mas é justamente ele quem faz alguma coisa pelo necessitado. Os cristãos evangélicos deveriam olhar com mais atenção para essas questões. Servir ao nosso irmão precisa deixar a zona de rebaixamento. Na nossa lista de prioridades precisamos elevar a posição do item “servir”. Servir precisa deixar de ser uma coisa que fazemos apenas quando estamos absolutamente disponíveis. Precisamos aprender a sacrificar algo que não é importante a fim de podermos prestar algum serviço a Deus e ao próximo. Lembro-me do que disse Davi a Ornã: não oferecerei ao Senhor um holocausto que não me custe nada. Em fim, precisamos deixar de ser lanterninha em termos de servir a Deus, à igreja, ao irmão. É esse sentimento que nos faz por exemplo, trazer o nosso alimento a fim de oferecer uma cesta básica a alguém. É esse sentimento que nos faz botar cadeiras na cabeça quando vamos realizar um culto publico. É esse sentimento que deve existir quando vemos na igreja algo que deve ser e então tomamos a iniciativa em vez de ficarmos criticando quem não fez. Deus nos faça crescer nesse aspecto do amor.
III. A PRATICA DO AMOR, COMO SE DÁ? (V.14)
3.1 Efetivamente: Amarás. Todo crente deve ser capaz de identificar de forma concreta de que forma tem praticado o amor. Deve ser capaz de comparar a sua pratica a luz da Bíblia e confirmar se de fato está andando, crescendo e desenvolvendo-se em amor. Você está vivendo em amor?
3.2 Ao teu próximo. Envolve todas as pessoas; os nossos inimigos, aqueles com quem temos pouca afinidade, aqueles que antipatizamos, aqueles que não gostamos de amar, mas certamente deveríamos amar principalmente aos mais desprovidos e marginalizados. Certamente que vale mais um pedaço de pão para quem está com fome que uma lasanha para quem já esta saciado. Certamente que é mais valido dar uma carona para uma pobre senhora que para o empresário que ficou no prego no meio da rua. Quando menos tem a pessoa para me retribuir, mais realçado fica o amor.
3.3 Como a ti. É instintivo que desejemos nosso próprio bem. O que nem sempre é instintivo é que desejemos o bem do nosso próximo com intensidade semelhante ao que temos quanto ao nosso próprio bem. O pecado nos tornou pessoas egoístas. Mas Jesus nos convida a andar na contramão do nosso egocentrismo desejando intensamente que nosso próximo se “dê bem”.
3.4 Eis o melhor cartão postal. Eis a melhor doutrina. Eis o melhor compêndio de doutrina cristã. As pessoas poderão sistematicamente rejeitar a nossa doutrina, negar as nossas afirmações, amaldiçoar a nossa fé, rir-se da nossa fraqueza humana, desprezarem a nossa mensagem, mas se tivermos amor uns para com os outros todos conhecerão que somos discípulos de Jesus. O amor é a resposta quando tudo mais fracassa.
CONCLUSÃO: Há muitas maneiras de demonstrar amor ao próximo. Todavia, há uma que a todas supera ao meu ver: Trata-se de mostrar para as pessoas o grande amor de Deus. É dizer para elas que Deus amou o mundo de tal maneira... é ajudar as pessoas a encontrarem o caminho de volta para Deus. É ir até os lugares longínquos anunciar o evangelho da graça de Deus em Cristo. É proporcionar para os que estão cativos a uma cultura de morte a contracultura do reino de Deus que é vida em abundancia. Que Deus que é infinito em poder transforme os nossos corações e nos conduza à pratica do amor cristão.
Pr. João Batista de Lima

domingo, 29 de abril de 2012

Seminário Evangelístico em Morada Nova

Em 25 a 28 de Abril aconteceu em Morada Nova Ceará a 1ª edição do Seminário de Evangelização do Projeto Rumo ao Sertão, com o apoio da IPB em Morada Nova. Mais uma vez, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a palestras promovidas por professores com um vasto conhecimento e também de refletir sobre temas relacionados à realidade do homem sem Deus, nos depoimentos da Irmã Maria Luiza uma das que aceitaram a Cristo nesse seminário, disse ela: “Eu não sabia o quanto era importante um seminário como esse que mudou a minha vida”. 


Durante o seminário os principais nomes de destaque foram. Rev. Marcos Severo, Ver. Djalma Bezerra, Rev. Giovanni Almeida, que discorriam temas como: Jesus Cristo, Graça, A fé, E a Bíblia. A qualidade do atendimento ao estudante, crédito, competência dos preletores foi fundamental. Além disso, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer com exclusividade o Projeto Rumo ao Sertão em seu ponto mais amplo na qualidade de seus Reverendos.

O resultado positivo dos eventos anteriores, a pertinência dos temas abordados durante o seminário, o crescente interesse dos alunos em refletir sobre a realidade dos mesmos, trocar informações e experiências, além de buscar soluções de forma integrada explicam o sucesso do Seminário Jesus Cristo Caminho Verdade e Vida. Participaram representantes da Igreja Presbiteriana de Caraúbas/Rn: Rv. Giovanni Almeida e sua Esposa Assunção Almeida, o Presbítero Eduardo Paulo da Silva com sua esposa Lindaci Silva e seu filhinho Ezequiel Paulo, além de Francisco das Chagas. Rev. Marcos Severo de Amorim e Rev. Djalma Bezerra que foi o pregador no encerramento, e José Hélio que foi enviado pelo Pr. Marcos Severo. Porém, o que mais chamou a atenção dos organizadores e palestrantes foi a qualidade e o nível de interesse do público. Visto a quantidade de questões feitas aos participantes, que também se surpreenderam com a presença de muitas pessoas na noite de sexta feira dia 26.

Tal cenário, confirmou a importância de eventos como o Seminário oferecido pelo Projeto Rumo ao Sertão para a evolução Espiritual e educacional da Sociedade e lançou novas idéias e propostas para futuros encontros. Afinal, são muitos desafios que devem ser enfrentados e, como foi discutido no evento, somente ações integradas no poder do Evangelho são capazes de vencê-los. “Nós precisamos de mais encontros como esses para debater, criar oportunidades e, principalmente, promover a Glória de Deus e trazer liberdade aos cativos de coração. No entanto, o mais importante de tudo isso é, a maneira como serão aplicados os conceitos e princípios aqui discutidos”, No final tivemos 4 convertidos ao Senhor, conclui João Batista de Lima Pr. Do campo em Morada Nova.
Equipe de organização do seminário!
Pr. Giovanni e Pb. Eduardo Paulo com Microfone Jesrael o Secretário do seminário.
Alunos do seminário de Evangelização!
Maria Das dores Diretora do seminário! 
Pr. João Batista Diretor geral do seminário!
Ezequiel Paulo o nosso garoto!!!!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Presidente do PRS visita Jaguaribe.

Jaguaribe – As autoridades eclesiásticas do Projeto Rumo ao Sertão, estiveram hoje (23), no âmbito de suas respectivas atribuições, visitando o Pr. Jeová Ananias no campo missionário de Jaguaribe no estado do Ceará, o intuito desta visita foi o de apoiar o referido trabalho e incentivar o crescimento do mesmo. Este ano os trabalhos de Jaguaribe, Jaguaruana, Tabuleiro do Norte e Morada Nova, tiveram um crescimento muito significativo para o projeto Rumo ao Sertão. Levando em conta outros campos que há quase 4 anos de organização vem enfrentando déficit nesta área, pode-se dizer que o projeto Rumo ao Sertão já é uma realidade no estado do Ceará. Já contamos com a Igreja de Pereiro organizada e em breve se Deus quiser teremos mais duas ou três Igrejas no Estado organizada para a Glória de Deus! Trata-se dos campos que estão crescendo constantemente, como é o caso de Jaguaribe e Tabuleiro do Norte, Jaguaruana e até Morada Nova vem se destacando nesta nova fase do Projeto Rumo ao Sertão no Ceará. Que Deus continue abençoando todos os que estão comprometidos com a sua Gloria!
O presidente do Projeto Rumo ao Sertão, Rev. Marcos Severo de Amorim, está com novos projetos pára serem desenvolvidos ainda este ano no Ceará! Que Deus continue abençoando o Pr. Marcos Severo e todos do Projeto Rumo ao Sertão! Pr. João Batista de Lima.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

APRENDENDO A EVANGELIZAR 2


A igreja Presbiteriana de Tabuleiro do Norte esta cresce! 
A IPB em Tabuleiro do Norte tem vivido momentos de muita benção da parte de Deus, almas se entregando ao Senhor como prova de que os eleitos estão chegando na igreja reformada com convicção do que estão querendo. no próximo mês estará acontecendo mais um batismo e profissão de fé naquela igreja, o Missionário Francisco Hélio e sua esposa Elisângela juntamente com seus dois filhos, Mateus e Sarah estão sedenvolvendo um excelente trabalho de evangelização. acontecerá no próximo dia 28 um Bazar beneficente e uma grande festa de adoração a Deus na Noite desta dia 28 de Abril. Que Deus continue abençoando esta família missionária!
O QUE É O PURO EVANGELHO DE JESUS CRISTO
Por Pr. João Batista
  Porque ninguém pode lançar outro, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. I Cor 3.11                                 
O evangelho de Cristo é o plano de Deus concretizado através da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, pelo qual o ser humano é liberto da escravidão do pecado e da condenação eterna.  O apóstolo Paulo escreve aos Romanos, cap. 1. Versos 16 e 17: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que Nele crer... Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho...”.
 O evangelho são as boas novas de Deus para o homem perdido, é Deus reconciliando o ser humano com Ele mesmo, pois no Éden, quando do pecado de Adão, todos os seres humanos foram feitos pecadores e se tornaram inimigos do Deus Santo, escravos do pecado e condenados ao inferno eterno. ...todos... Estão debaixo do pecado: Como está escrito: Não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram... Rm 3. 9-12 a
Pois todos pecaram e estão longe da glória de Deus. Rm 3. 23
Deus enviou seu filho Jesus Cristo à terra para nascer como homem, viver como homem e sofrer terríveis males terrenos tudo por amor e resgate do homem pecador. A glória do Evangelho é o eterno e imensurável amor de Deus em busca da ovelha perdida. A essência do evangelho está em salvar a alma do homem das garras do diabo, da escravidão do pecado e da perdição eterna.
 A obra primaria de Cristo nunca foi dar ao homem prosperidade material e um “céu” aqui na terra, nem tão pouco livrá-lo de tribulações, doenças ou sofrimentos na terra; essas coisas podem acontecer normalmente, mas nunca como prioridade absoluta na obra que Cristo fez na Cruz. O puro evangelho de Cristo é Ele mesmo Salvando-nos do inferno eterno e aqui na terra vivermos uma vida para sua glória, tendo comunhão com Ele, comunhão com os nossos semelhantes e ensinando a sua mensagem aos perdidos sem esperança. ...a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não insultando aos homens os seus pecados...  2 Co 5. 19
                              QUEM DEVE EVANGELIZAR
 E TUDO PROVEM DE Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o MINISTERIO DA RECONCILIAÇÃO  2 Co 5. 18
Começo este artigo com a seguinte afirmação: Nem todo crente é chamado pra fazer  missões, indo às tribos indígenas, às distantes nações ou rincões sertanejos;  mas todo crente verdadeiro tem um chamado especifico, que é o de evangelizar no meio em que vive. No livro de Efésios capitulo 4 vs 11 está escrito que o próprio Jesus, no meio da sua igreja, escolheu uns para apóstolos, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. O texto fala de alguns e não de todos. O mesmo se aplica aos dons espirituais, que o próprio Espirito Santo distribuiu na igreja; Ele o fez, não escolhendo os mais “santos”, os merecedores ou os especiais no rebanho, mas com quem lhe apraz (veja 1 Co 12. 4 a 11), para um fim proveitoso na igreja. Nem todos tinham o dom de curar, nem todos tiveram o dom de línguas, nem todos têm o chamado para ser pastor, e assim por diante.
Na nossa cultura, doente pelo  capitalismo cruel e pela aparência exagerada, fizemos uma certa distribuição de valores de status evangélico, ou seja, aqueles que falam em línguas, profetizam, são eloquentes na pregação e aparecem na mídia, são tidos como mais abençoados e espirituais, esses são requeridos, buscados até idolatrados, enquanto o crente “comum” se sente incapaz de cumprir alguma missão dentro do corpo, ele é apenas um consumista dos produtos evangélicos e um espectador das inúmeras programações da sua Igreja. 
Pr. João Batista de Lima

domingo, 15 de abril de 2012

VIVENDO UMA MISSÃO RUMO AO SERTÃO!


VIVENDO UMA MISSÃO RUMO AO SERTÃO!
O Senhor Jesus nós concedeu um encargo de sair para discípular. Jesus nos incumbiu a missão, debaixo de seu poder e autoridade, para sairmos e levarmos pessoas de todas as nações para o segui-lo e a se comprometerem e evidenciarem a aliança com o Pai, o Filho e o ES (batismo), numa vida de obediência à Palavra, isto é, a uma vida de santidade. Esta é a síntese de Mt 28. 18 a 20 – do “ide”.
A história de Zaqueu, em Lc 19.1 a 10, dentre tantas outras, é uma boa ilustração desta missão de Cristo de levar pessoas ao arrependimento e de fazê-las discípulos – e o próprio Cristo neste trecho declara sua missão “o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.
A história da Igreja em Atos, em especial a do missionário Filipe no Cap 8, demonstra que devemos nos empenhar, no poder e direção do ES a anunciar a Jesus como salvador. E segundo a ordem de Cristo, aqui e em todo lugar, isto é, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria , e até os confins da terra. Tornam-se, portanto, elementos essenciais para nossa missão de ser cristão: A AUTORIDADE E GRAÇA DE DEUS E O NOSSO AMOR.
Para nos dedicarmos a missões devemos estar investidos da autoridade de Cristo (pois é Dele esta missão e é Ele quem tem todo o poder que precisamos) para operar a Sua graça salvadora. E devemos fazer por amor a Cristo. Portanto, antes de qualquer coisa precisamos entender que missão é uma atribuição Cristã fundada no poder e graça de Deus e por amor a Deus. E a partir das palavras de Cristo em At 1.8 esta atribuição compreende uma ação proclamadora PLENA, em todo lugar ao mesmo tempo (simultaneidade).
Esses aspectos nos permitem estabelecer os seguintes PRESSUPOSTOS para evangelização e missões: PODER e GRAÇA de Deus em AMOR PLENO (de modo permanente e em todo lugar) – isso é o que aqui denominamos de VIDA DE MISSÃO INTEGRAL.
As palavras de Paulo a Igreja de Corinto nos capítulos 8 e 9, em sua segunda carta, são fundadas nestas premissas e são importantes porque nos auxiliam na reflexão dos seguintes pontos:
COMO VIVER UMA MISSÃO INTEGRAL, isto é, como viver de modo a corresponder ao PORQUÊ? COMO? E PARA QUÊ FAZER MISSÕES?
Isto é, como viver a vida cristã a partir do motivo certo? Como viver a vida cristã seguindo de modo (condições) adequado? E porque e quais resultados podem surgir desse modo de vida?
Quando entendemos os motivos desejados por Deus para proclamação do evangelho e comunhão do corpo de Cristo. Quando COMPREENDEMOS os modos ou forma e os propósitos de NOSSA MISSÃO COMO CRISTÃOS poderemos entender com clareza a finalidade de nossa salvação. E poderemos ver e gozar dos resultados de uma vida de missão integral, isto é, os resultados da obra evangelizadora e missionária da igreja (nós).
O Projeto Rumo ao Sertão no Estado do Ceará esta vivenciando um crescimento na área de Evangelização, os campos de Jaguaruana, Jaguaribe, Tabuleiro do Norte e Morada Nova, para Gloria de Deus está se destacando por terem ambos menos de um ano de organização. Em Jaguaruana nesta noite de sábado 14 de Abril, através de um trabalho evangelístico o Miss. Welinghton  reuniu mais de 100 pessoas, no final 06 pessoas decidiram ser seguir a Jesus Cristo, neste mesmo dia em Jaguaribe, o Miss. Jeová Ananias realizou um trabalho evangelístico em uma comunidade e reuniu mais de 40 pessoas, no final deste trabalho 03 pessoas confessaram a Jesus como Salvador. Parabéns aos amados pastores Welinghton, Jeová e Francisco Hélio de Tabuleiro pelo trabalho realizado nestes campos missionários. Em Morada Nova ainda nesta mesma noite de sábado 14 de Abril de 2012, em um estudo Bíblico realizado no Bairro Girilandia, 03 pessoas decidiram a seguir a Jesus como Salvador, 02 destas pessoas não conseguiram conter as lagrimas....Deus tem sido bondoso para os que não buscam “STATUS” e sim a sua gloria. Não é a nossa igreja é a igreja do Senhor, por isso devemos ter cuidado em falar coisas ao vento e até refrear a nossa língua quando formos falar acerca dos campos que Deus tem cuidado. Meu conselho a quem age de má fé é que Deus pedira contas do que possam estar fazendo sem medir limites em nome de crescimento nominal e até ordenação! Deus seja louvado. Pr. João Batista de Lima

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Uma Igreja Crescente


TEXTO: ATOS 12:24
INTRODUÇÃO: uma das caracteristicas da igreja primitiva era o crescimento nùmerico e geogràfico... 
Lucas o destaca muitas vezes...
I. DEUS PROVÊ O PODER PARA O CRESCIMENTO 1:8
a.- O poder do Espírito Santo è para testificar.
b.- O Espírito opera na testemunha e no incrédulo.
II. DEUS PRODUZ O CRESCIMENTO ATRAVÈS DE TESTEMUNHAS FIÈIS 1:8
a.- Todos os crentes são testemunhas.
b.- A testemunha pode dar testemunho bom ou mal.
c.- Os que dão bom testemunho produzem crescimento.III. DEUS PRODUZ CRESCIMENTO APESAR DA OPOSIÇÃOa.- Atos apresenta uma serie de ameaças e oposições.
b.- Atos destaca o crescimento em meio da oposição.
IV.- DEUS PRODUZ CRESCIMENTO CONTÍNUO EM 3 DIMENÇÕESa.- O crescimento contínuo è numérico.
b.- O crescimento contínuo è geográfico.
c.- O crescimento continuo è maturidade espiritual.
CONCLUSÃO: Eu e você somos as testemunhas fièis que Deus necessita para produzir o crescimento na igreja.
Um pouco dos trabalhos desenvolvidos pelo Pr. Jeová e sua esposa Clarize, na cidade de Jaguaribe. Escola Biblica e Culto de louvor a noite. Que Deus continue abençoando esse casal.

terça-feira, 3 de abril de 2012

MISSÃO PARA A GLÓRIA DE DEUS!

MISSÃO PARA A GLÓRIA DE DEUS!
"Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século." 
(Mt 28.19-20)
Introdução
O tema "missão" tem sido impressionado em congressos, conferências, seminários, palestras, simpósios, encontros e exposições. Todavia, é um assunto profundamente inquietante no que tange à "atitude", prática, da missão dentro e a partir da Igreja. O que nos incomoda e preocupa é a verossimilhança deste assunto estar se contornando em grande parte, no que o missionário Ronaldo Almeida Lidório chama de um mero "modismo" em nosso meio. Para ele, "?modismo? é algo que causa grande agitamento em determinadas épocas, porém, não possui raízes e nem deixa marcas. E pior: é improdutivo". É um assunto debatido e teorizado, até mesmo iniciado, porém não prosseguido nem persistido como deveria ser. Paremos de ser estudiosos e debatedores de missão e sejamos missionários!
Hoje, somente de aborígines não alcançados pelo Evangelho, segundo Ronaldo Lidório, existe no mundo 300 milhões. Isto é bem maior que a população do nosso país.
Diante disto, devemos indagar: Onde estão os que têm se levantado para obedecer ao mandamento do Mestre, movidos e agitados por uma ardente e abrasadora paixão pelas vidas sedentas? Onde estão os que têm se levantado, dispostos a se desgastarem para levar o Evangelho até o último povo perdido sobre a Terra? Onde estão os cristãos de corações inflamados pelo poder de Deus que desejam se envolver com missão? Onde estão os cristãos decididos a morrer pela causa de Cristo? Onde estão os que vivem para glorificar ao Senhor das nações?
Como cristãos, precisamos entender alguns conceitos indispensáveis sobre missão baseando-se nas Sagradas Escrituras. Afinal, missão (glorificar e anunciar a glória de Deus), é o chamado da Igreja e deve ser perseguido vigorosamente, tanto dentro como fora da Igreja. Deste modo, o chamado da Igreja também é sustentar aqueles que são enviados para fazer essa obra. 

Definindo "Missão"
Missiologia "é o estudo acerca de missão".
Missão: é definida pelo Dicionário da Língua Portuguesa nos seguintes itens:

1. Função ou poder que se confere a alguém para fazer algo; encargo.
2. Comissão diplomática.
3. Obrigação, dever a cumprir.
4. Instituições de missionários para a pregação da fé cristã.
5. O trabalho dos missionários.

A palavra "missão" vem do latim missio, que significa "envio". Que no grego é apostello, que tem o mesmo significado. 
O termo se encontra bem destacado nas Escrituras Sagradas. No Novo Testamento as duas palavras apóstolo e pempo, que querem dizer envio, aparecem 210 vezes. Portanto, missão procede do plano e propósito de Deus.
Edison Queiroz define missão assim: "Levar a mensagem do Evangelho atravessando uma barreira cultural".
Thomas Reginald Hoover conceitua missão da seguinte forma: "A proclamação das Boas Novas a todos os povos em todas as partes do mundo... esta mensagem é proclamada na língua materna de cada pessoa e dentro da cultura em que ela vive".
O Pacto de Lausanne diz: "Deus tem chamado do mundo um povo para si e enviado o seu povo ao mundo, como servos e testemunhas". 
Em poucos termos, missão significa "anunciar o Evangelho de salvação de nosso Senhor Jesus Cristo a todas as tribos, raças, línguas, povos e nações". É a obra de Deus dada aos salvos para resgatarem as vidas ainda perdidas.
Uma frase de Jim Elliot, mártir entre os Aucas no Equador, fazendo referência a palavra "enviar", diz: "Nós não precisamos de uma grande chamada de Deus, mas de um chute no traseiro". O mesmo acreditava que esta palavra significa "ejetar, empurrar com força". 
Missão é apregoar Cristo na capacidade do Espírito Santo com o fim de fazer com que os homens passem a acreditar e confiar em Jesus como Salvador com a consequência de servir a Cristo como Senhor , ou seja, deixando os resultados para Deus, visando à reeducação para uma vida transformada.

Praticar missão é proclamar a mensagem mais formidável, necessária, imperiosa e urgente do mundo, da parte da Pessoa mais importante do Universo, ou seja, é pregar o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.
Em Mt 24.14 a Bíblia registra o programa de alcance geográfico da missão: "todo o mundo". Também mostra o alcance da missão no tempo: "então virá o fim" . 
E em Jo 4.31-38 vemos que:

1. Devemos ter a visão de missão como a obra que exige precedência e anterioridade (Jo 4.31-34);
2. Devemos ter a visão de missão como o desafio de cada ocasião e oportunidade (Jo 4.34,35);
3. Devemos ter a visão de missão como o meio de edificar e construir para a eternidade (Jo 4.36-38).

O plano de Deus para a salvação do homem é constituído de três elementos:
1. A mensagem: o Evangelho;
2. O meio (recurso): missão (enviar);
3. O processo (método): a evangelização (proclamação).

Missão: O Centro da Bíblia
O conteúdo geral da Bíblia é missionário. Missão nunca foi invenção ou produto humano, pois vemos que este princípio partiu de Deus e está no centro da Bíblia. Se Deus é um Deus Missionário e se a Bíblia é inspirada por Deus, logo, significa que a Bíblia é um Livro Missionário. John Stott afirmou: "Por meio da Bíblia o próprio Deus está evangelizando, isto é, comunicando as boas novas ao mundo. Você deve estar lembrado da declaração de Paulo acerca de Gênesis 12.3, segundo a qual ?a Escritura [...] preanunciou o evangelho a Abraão? (Gl 3.8)", continua: "Toda a Escritura prega o evangelho. Deus evangeliza por meio dela". 

O projeto Rumo ao Sertão tem investido em missões no estado do Ceará Rio Grande do Norte e Paraíba. Destaque para os campos do Ceará que estão em crescimento constante para a Glória de Deus! Em Jaguaruana o trabalho está crescendo progressivamente, e a igreja ali já esta com um bom numero de senhoras e de adolescentes, o Miss. Wellington e sua esposa Vanessa com seu filhinho Calebe estão completando um ano naquela cidade e Deus já tem abençoado aquele trabalho. Hoje contam com 3 times de futsal em 3 categorias. Limoeiro do Norte. O Miss. José Hélio que esta a 3 anos naquela cidade, tem vivido um momento muito satisfatório, onde almas tem se rendido ao Senhor naquele campo missionário. Jaguaribe. O Miss. Jeová que esta há 2 anos desenvolvendo um ótimo trabalho naquela cidade, envia-nos  as ultimas noticias de que, vidas tem sido salvas e novos membros sendo agregados a igreja Presbiteriana naquela cidade... Deus seja louvado. Em Tabuleiro do Norte. Francisco Hélio e família estão desenvolvendo um bom trabalho ali, já com a SAF organizada neste ano, a perspectiva é de que, em breve estará acontecendo mais uma serie de batismos e confissão de fé naquele campo missionário. Em Aracati temos a congregação ali a 3 anos, e estamos neste mês de Abril comemorando o seu aniversario. Aqui em Morada Nova graças a Deus nós temos enfatizado uma doutrina Calvinista e Reformada como é a Doutrina Presbiteriana.
Já estamos com a UMP organizada e esse ano estaremos organizando a SAF para a glória de Deus. O nosso método é muito simples, por meio de seminários evangelísticos, estudos nos lares, visitas de casa em casa e Deus tem sido gracioso com esta cidade salvando pessoas. Estaremos comemorando o nosso 1º aniversario no mês de Maio, e em um ano Deus tem feito o que ao nossos olhos seria impossível. Que Deus continue abençoando aos missionários e esposas do Projeto Rumo ao Sertão e ao seu presidente Ev. Marcos Severo de Amorim!
João Batista de Lima Pr. Em Morada Nova/Ce 


domingo, 1 de abril de 2012

APRENDENDO A EVANGELIZAR

APRENDENDO A EVANGELIZAR

Extraído do livro APRENDA A EVANGELIZAR do Pr. José Pontes Filho.
Por João Batista de Lima
Já sabemos que fazer missões é a missão principal da igreja de Cristo sob a face da terra. Nos primeiros tempos, tempos da igreja primitiva, ninguém precisava reafirmar isso porque isso estava no sangue de cada servo de Deus. Por onde eles iam, anunciavam as boas novas de salvação ao povo. Mas ao longo dos tempos, a igreja se institucionalizou, criou templos e neles os seus membros se limitaram a trabalhar. A missão sofreu mudanças, em vez de irmos, segundo a ordem de Jesus, passamos a esperar que as pessoas entrassem nas igrejas para ouvir o evangelho. Essa mudança de atitude foi transformando a igreja num clube ou até mesmo ponto de encontro dos servos de Deus, mas não foi para isso que Jesus criou a igreja.
Introdução:
Evangelizar sempre foi e sempre será uma prioridade nos planos de Deus para os seus servos. Desde o livro de Genesis até o Apocalipse, encontramos inúmeras vezes lições de homens e mulheres transmitindo a mensagem de Deus para a conversão de outros semelhantes seus.
Quando Deus planejou o resgate do homem caído, Ele o fez como alvo central de sua vontade e é exatamente isso a GRANDE VONTADE de Deus, seu maior anseio., o máximo de todo seu projeto da humanidade, ou seja, o resgate e a conversão daquele que está perdido, e isso só é possível através da mensagem salvadora do evangelho, através do evangelismo transmitido pelos salvos em Cristo. Enquanto o evangelismo é prioridade para Deus, esse mesmo evangelismo é a obra que o diabo mais detesta. Por quê?  Porque é exatamente através da mensagem pregada que o homem é transportado do reino das trevas para o reino da luz, e ele, o diabo, perde seus escravos seguidores, é devido a esse fator que a evangelização é o alvo central que o inimigo quer destruir, ele lutará com todas as forças para que a igreja e os crentes parem de evangelizar.
Por outro lado, vemos que, em toda a história da igreja até os nossos dias, evangelizar sempre foi a tarefa de poucos, talvez 90% dos nossos crentes nunca experimentaram o gozo de ver uma alma salva, nunca evangelizaram seus familiares, colegas, vizinhos etc. outros ainda acham que evangelizar é só para pessoas formadas, como pastores, missionários evangelistas, presidentes de jovens etc...
Observamos que essa ideia já está mudando e muitos cristãos “comuns”, leigos, estão despertando e entendendo o seu papel no corpo de Cristo, ou seja, frutificar para glória de Deus. Dentro desse despertamento, encontra-se um grande problema, muitos estão querendo evangelizar dentro dos seus lares, na sua profissão, na escola e em todo seu campo de ação, mas sentem-se incapacitados, sem conteúdo bíblico, sem uma orientação lógica, sistemática e om pouco preparo para enfrentar as terríveis heresias que estão espalhadas por todos os lugares. Ainda há outro agravante, que é a popularização do evangelho; cantores famosos se dizem crentes, temos hoje centenas de emissoras de rádios evangélicas, redes de TV, propagandas variadas, grandes espetáculos evangélicos, culto da prosperidade, culto da amizade, culto dos empresários, culto dos artistas e ainda o grande movimento carismático católico cantando nossos hinos, profetizando, falando em línguas, evangelizando e realizando grandes cultos de oração. Além de tudo isso, ainda temos, bem crescente em todo o Brasil, o ecumenismo entre evangélicos, católicos, espiritas etc.
Nunca em nenhum tempo foi tão difícil discernir o certo e o errado, o que é evangelho puro e o que não é. O que é licito dentro da evangelização ou não.
Como evangelizar minha família?
Como evangelizar meus vizinhos?
Qual o papel prioritário dos profissionais liberais?
Qual o papel dos empresários evangélicos?
Como pregar um evangelho puro no meio de tanta confusão teológica?
Afinal, o que Deus quer de mim?
São respostas para essas perguntas que esta serie de postagens procuram trazer; de forma simples, essencialmente bíblica e objetiva. Necessitamos urgentemente resgatar a pureza, a simplicidade, o poder e o conteúdo sem variações do evangelho de Cristo, para que possamos gerar verdadeiros discípulos de Cristo, que O amem acima de tudo, e transmitam de forma incansável a sua mensagem salvadora onde estão plantados, e até os confins da terra.
“Nisto é glorificado o meu Pai, em que deis muitos frutos; e assim vos tornareis meus discípulos”.
 Continua...